sábado, 28 de janeiro de 2012

Sigam-me

O blog ficou sem uma parceria, por enquanto. Devido á publicação de textos.
Talvez demore um bocado a actualizar mas, prometo nao deixar de o fazer.
Ele é ainda um bebe, portanto o contratempo nao interferirá em nada.

Sigam-me em baixo.


Recapitulando o que foi postado

Peço desculpa, pois fui eu que disponibilizei os textos.  Novamente me desculpo caso tenham sido violados os direitos de alguem .
Porem os textos já estavam online e nao no site que referiram. Mas a queixa de plagio ja fui feito.

 
VOLTO A TRANSCREVER MAS DEVIDAMENTE IDENTIFICADO.

DETALHES SOBRE O VERMELHO DA PAREDE
Realmente a chuva acabou com os meus planos. Queria ter passeado, ter respirado um pouco o ar cinza da cidade. Mas, sempre chove, cidade de eterna chuva. Perguntei de um canto tranquilo. Indicou alguma coisa entre indústrias. Final de semana, deve ser um tanto vazio e possível de fazer coisas. Muito claro. Vampiros não gostam do dia. Passamos pela frente de um motel. Ponderação: cama, chuveiro e privacidade. Olho para os dois lados da estrada, uma semicircunferência e suíte 211. Coincidência ou providência, a parede era vermelha. Um tanto óbvio se tratando de um quarto de motel, mas, poderia ter sido outro tom. O tema era tal. No canto esquerdo um móvel feito para o coito. Algo entre uma poltrona sem braços e um corpo de quatro esperando o coito infinito. Um objeto assim não deve ser utilizado para os movimentos iniciais da dança dos corpos.


Vou até o banheiro, confiro as toalhas. Mania velha, quase um TOC. Lavo as mãos. O contato com as partes íntimas exige isso. Por pouco não trago a bolsa que ela me deu. Teria sido bem útil. Mas, não tenho problemas com improviso.

Ela ainda olhava o quarto, mas, a mão foi mais rápida do que os olhos. Cabelo, puxão, para o chão. E assim, o membro teso da calça aberta salta, surra a face alva e preenche toda a boca. O primeiro corte deve ter sido feito ali, no sorriso metálico, recém posto, armado, no sorriso discreto. Lágrimas, gosto delas. Sempre dão um gosto especial ao meu prazer.

- Tire toda a roupa e olhe para aquela parede.

Com o dedo, indico qual parede. Mesmo assim, imersa nos seus sentidos, ela esquece ou finge não ter entendido. Começo a ponderar sobre as instruções que dou ou se ela faz proposital, apenas esperando retaliação. Putinha de castigo, só pode.

Novamente, o cabelo pertence a mão, que leva o corpo ao contato com a parede. Precisa disso. O contato com a parede áspera. Vejo que ela procura onde se agarrar. Sempre faz isso. Usa as mãos pra dar vazão as suas possíveis dores e prazeres. É uma característica interessante.

Sexo úmido. Não é difícil que comece a pingar. A pele fria espera a minha chama. Chego próximo a nuca e sussurro bem frouxo.

- Acha mesmo que serei brando?

Nisso, a outra mão golpei a bunda. Tapa seco que tira o corpo de qualquer centro que acreditasse possuir. Sem direção, o corpo afoito tenta fugir. Porém, entre a parede e a mão que gruda a face naquela superfície gelada, o repouso é o único movimento possível. Gosto de marionetes. Naturalmente associo os cabelos aos fios do titereiro e, num solavanco, a boneca dança um ballet em que seus pés mal tocam o chão. O chão. É isso que ela merece, e o corpo sucumbe aos meus pés, semi-convulsivo vai perdendo suas formas.

- Abra a boca. Língua pra fora e não feche um milímetro entre uma estocada e outra.

E assim, com as mãos para trás e de joelho, o membro é a anti-palavra. Aquela que anula e completa qualquer outra.

Cansado o falo de calar, agora quer ser ruido. Novamente, movimentos suspensos do erguer do corpo pelos cabelos cor de fogo. É o momento de usar aquele móvel estranho. Jogo o corpo, que demora a se recompor. Ergo e coloco na posição exata que tanto o tapa quanto o coito se encaixam com simetria. Sem qualquer delonga, ele entra fundo e ela toda líquida. O cabelo agora é o inverso da anatomia, pois se faz oposto ao descanso do corpo sob a poltrona. A mão direita é o algoz no momento.

Não demora e os corpos molhados de todos os fluídos. Após algumas pausas de silêncio...

- Vem e me banha. Estou embebido do teu gozo
 
By: Jonatan Strange

http://www.jonatanstrange.com/2011/11/detalhes-sobre-o-vermelho-da-parede.html

Problema de autorias

Devido ao problema autorial, voltaremos a postar devidamente e identificados, os post's que anteriormente estavam expostos.
Pedimos desculpa.